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Correios entraram em greve em 20 estados e no Distrito Federal por tempo indeterminado. A paralisação parcial começou na noite desta terça-feira (19) {as 22 horas da noite. A informação é da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). A greve afetará somente as agências próprias dos Correis, que no total somam mais de 6.500 unidades em todo o país. As cerca de 1 mil agências franqueadas não participam da paralisação.
A paralisação poderá afetar entregas de encomendas, cartas e prejudicar os consumidores que dependem dos serviços da estatal. Por enquanto não deverá haver fechamento de agências, apenas redução no número de funcionários. De acordo com a Fentect 28 sindicatos da categoria aderiram à greve. Apenas em três estados não houve realização de assembleia para decidir sobre a adesão: Acre, Rondônia e Roraima.
Os estados que aderiram à greve dos Correios são: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Brasília (DF), Campinas (SP), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Juiz de Fora (MG), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Ribeirão Preto (SP), Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Maria (RS), Santos (SP), São José do Rio Preto (SP), Sergipe, Santa Catarina, Uberaba (MG) e Vale do Paraíba (SP).
Motivos da greve
De acordo com a federação os motivos que levaram à greve dos Correios são vários. Entre eles estão: o fechamento de agências país à fora, a pressão para que funcionários da estatal façam a adesão ao PDV (Programa de Demissão Voluntária), ameaças de demissão, cortes de investimentos, redução de funcionários, falta de concurso público, além de alterações nos planos de saúde e suspensão das férias de trabalhadores, entre outros.
Segundo o sindicato da categoria, as negociações com o governo levaram mais de 50 dias e as reivindicações não foram atendidas.
 
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