Ciclone-bomba deixa rastro de destruição no litoral

A madrugada do dia 1º de julho foi marcada pelo medo e apreensão no RS, principalmente no Litoral Norte.  Com ventos que passaram dos 100 km/h, o ciclone-bomba que atingiu a região metropolitana e litoral deixou um rastro de destruição. Casas foram destelhadas, postes e árvores caíram e houve falta de energia elétrica e água.
Escolas foram destelhadas 
Os postes de iluminação que ficam sobre a ponte Guiseppe Garibaldi, na divisa de Tramandaí e Imbé, por exemplo, sofreram com a ação do temporal e acabaram entortados com a força do vento. O mesmo aconteceu com postes localizados em outros pontos das duas cidades.
Ciclone causou destruição no litoral norte 
Um dos locais mais atingidos pelo vendaval foi o Hospital Tramandaí. Com 132 leitos, o estabelecimento é o principal centro médico da região, responsável por atender moradores de Tramandaí e Imbé. Toda uma ala de enfermagem, que era responsável por manter pacientes em tratamento pós e pré-cirúrgicos, foi destelhada. No momento do incidente havia 10 pessoas internadas e 6 tiveram de ser transferidos para outros setores por conta do alagamento causado pela chuva.
Diante do problema, os prefeitos de ambas as cidades (Pierre Emerim e Luis Carlos Gauto) se mobilizaram rapidamente. O conserto do telhado ficou a cargo de funcionários das secretarias de obras de Tramandaí e Imbé. A preocupação com a situação do hospital é uma das prioridades dos executivos dos dois municípios.
Temporal destelhou parte do Hospital Tramandai 
Além do estabelecimento médico, outros locais públicos foram danificados pelo temporal. Em Tramandaí, A Escola de Educação Infantil Sonho de Infância, no bairro Indianápolis teve o luminoso da fachada arrancado. Em Mariluz, na cidade de Imbé, além de árvores e postes derrubados e destelhamento de casas, o vento fez tombar quiosques e danificou o portão de uma escola de educação infantil.
O ciclone também causou alagamentos em vários balneários e bairros de diversas cidades litorâneas. Moradores ficaram ilhados diante do alto volume de chuva entre os dias 29 e 1 de julho. Por sua vez, os destelhamentos levaram várias famílias a ter de deixar suas casas em Tramandaí. Em Cidreira, a prefeitura destinou duas escolas para receber os desabrigados.
Outros transtornos provocados pelo fenômeno meteorológico foram as faltas de água e luz e internet em praticamente todas as cidades do Litoral Norte. Segundo a CEEE, cerca de 310 mil pessoas ficaram sem energia elétrica na região. Por conta disso, houve falta de energia nas bombas de captação da Corsan. Com isso praticamente todos os 13 municípios do litoral sofreram com o desabastecimento. Em Tramandaí, Osório e Imbé, por exemplo, a falta de água atingiu todos os bairros.
A situação na maioria das localidades foi sendo normalizada ao longo do dia, mas diversas regiões dessas cidades ainda sofriam com falta de energia elétrica e água no início da noite do dia 1º.
Fios arrebentados e postes caídos também provocaram a interrupção de serviços de internet da Oi e de outras empresas atuantes no litoral como Viu, INB e Fknet, entre outras.

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