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Origem do nome de Tramandaí e emancipação

Origem do nome "Tramandaí" O nome "Tramandaí" tem raízes na língua tupi-guarani, e sua etimologia é objeto de diversas interpretações. Entre os significados mais citados estão "rio dos meandros", "rio do roedor" (referindo-se à presença de capivaras e ratões-do-banhado), "o lugar que se cerca para colher" (relacionado à pesca com redes) e "rio para pescar bagres", derivando das palavras "tar" (colher) e "mandi" (bagre) . A grafia do nome também apresenta variações em documentos antigos, como Taraman, Tramandi, Termandi, entre outras, refletindo a evolução da língua e da cultura local ao longo dos séculos . Emancipação de Tramandaí A emancipação de Tramandaí é um marco importante na sua história, ocorrendo em 24 de setembro de 1965, quando emancipou-se do município de Osório. O processo de emancipação foi impulsionado pelo crescimento populacional e pela necessidade de uma administração local mais eficiente,

"Mar, doce mar" – uma experiência cultural e sensorial

"Mar, doce mar" – uma experiência cultural e sensorial https://tramandaiurgente.blogspot.com/2024/05/mar-doce-mar-uma-experiencia-cultural-e.html

No próximo dia 04 de maio (sábado), o escritor osoriense Delalves Costa fará o pré-lançamento do seu novo livro "Mar, doce mar", publicado pela editora Coralina, de Porto Alegre. O evento acontecerá em Osório, na Casa do Conde, na rua Voluntários da Pátria, 788, centro da cidade, a partir das 9h30. Abaixo publicamos a crítica do livro:

"Mar, doce mar" é um livro infantojuvenil que conta a história de Betina, filha de Mara e Omar. Os três vivem em um pacato vilarejo multiétnico no sul do Brasil, localizado entre morros, bananais e canaviais, bem pertinho do mar. Mas eles não conhecem o mar! Certo dia, a curiosidade sobre como seria uma casa de praia acaba levando a menina a realizar um sonho – sonho que ela descobre não ser apenas seu.

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A escrita cheia de nomes sugestivos e imagens poéticas de Delalves Costa e as ilustrações recheadas de ternura de Ant Pereira nos conduzem por uma viagem no tempo e são uma verdadeira experiência sensorial: passeamos pelo vilarejo com o pai de Betina, admiramos o baleiro no balcão do velho armazém da localidade, salivamos ao ouvir falar nas deliciosas cucas de banana de Mara, sacolejamos junto na caminhonete do Dindo Timbó, ouvimos as histórias de praia do Vô Mino, divertimo-nos com abelhas e pipocas numa festa ao ar livre, dormimos exaustos de tanto brincar e pisamos de pés descalços na areia, para finalmente conhecer o imenso mar.

Envolvidos pelos belíssimos tons de azul do livro, depois de conhecer e valorizar este lugar de tantas culturas, etnias e paisagens diferentes que faz parte da nossa história e é a nossa casa, quase podemos sentir a maresia e o gosto da água salgada na boca – mas o que fica é doce: Mar, doce lar!

Por Heloísa Stefan

Licenciada em Letras pela UFPEL e Doutora em Letras pela PUCRS. Revisora/preparadora de textos e supervisora editorial.

O livro terá distribuição nas escola municipais de Osório e contará também com um documentário. Para saber mais confira esta postagem no blog "Escrevendo dobre livros".

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