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Origem do nome de Tramandaí e emancipação

Origem do nome "Tramandaí" O nome "Tramandaí" tem raízes na língua tupi-guarani, e sua etimologia é objeto de diversas interpretações. Entre os significados mais citados estão "rio dos meandros", "rio do roedor" (referindo-se à presença de capivaras e ratões-do-banhado), "o lugar que se cerca para colher" (relacionado à pesca com redes) e "rio para pescar bagres", derivando das palavras "tar" (colher) e "mandi" (bagre) . A grafia do nome também apresenta variações em documentos antigos, como Taraman, Tramandi, Termandi, entre outras, refletindo a evolução da língua e da cultura local ao longo dos séculos . Emancipação de Tramandaí A emancipação de Tramandaí é um marco importante na sua história, ocorrendo em 24 de setembro de 1965, quando emancipou-se do município de Osório. O processo de emancipação foi impulsionado pelo crescimento populacional e pela necessidade de uma administração local mais eficiente,

Nostalgia: Qual era o nome do dono desse boteco?

Nostalgia: Qual era o nome do dono desse boteco?

Durante a pandemia, uma imagem ganhou grande destaque, inspirando inúmeros memes. Entre os mais populares estavam frases como "se você já comprou num lugar desses, você está no grupo de risco" e "Qual era o nome do dono desse lugar?".

Embora eu não esteja no grupo de risco, passei grande parte da minha vida comprando em um estabelecimento muito parecido com aquele da imagem. O dono era o simpático Seu Adelino Rech. Toda vez que vejo essa imagem, sou imediatamente transportado de volta para sua loja.

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Seu Adelino e sua esposa atendiam das 6 da manhã até a meia-noite, todos os dias, sem fechar ao meio-dia. E se por acaso a loja estivesse fechada, bastava bater na janelinha no fundo que eles vinham atender com a mesma cordialidade de sempre.

Ah, que saudade desse tempo. Embora os preços fossem um pouco mais altos do que em outros lugares, a conveniência e o atendimento familiar compensavam. Naquela loja, parecia que tudo o que você precisava estava sempre à disposição.

Eles vendiam de tudo: pães de quarto e meio quilo, balas de goma, panelas, parafusos, cintos, perfumes como o clássico Alma de Flores, palheiros e uma infinidade de outros itens.

Atualmente, seu Adelino e dona Lurdes já estão falecidos e quem toca o comércio familiar é sua filha. Nunca mais estive lá e não sei se continua com a mesma cara, mas até uns 15 anos atrás o Mercado Rech tinha exatamente esta aparência.

Próximo dali, na mesma quadra, mas um pouco mais distante da minha casa, estava o Tio Guta, que também tinha um mercado das antigas. Era possível encontrar de tudo, e o melhor (ou não) era que podíamos comprar os produtos à granel. Quer uma xícara de arroz? Temos. Um punhado de milho? Pesamos. Hoje, o local onde ficava o Mercado Guta não tem mais nada; colocaram o prédio no chão.

Aos poucos, prédio por prédio, construção por construção, Tramandaí vai se modificando e se transformando em uma outra cidade. É triste ver esses pontos de referência desaparecerem, mas também é um lembrete de como as cidades e as comunidades evoluem com o tempo. A memória dessas lojas e de seus donos, como Seu Adelino Rech e Tio Guta, continua viva, guardada no coração daqueles que tiveram o privilégio de vivenciar essa época.

Lembrar desses lugares é relembrar uma época em que o comércio local era mais do que uma simples transação; era uma experiência comunitária, onde o cliente se sentia parte de uma grande família. A loja do Seu Adelino e o mercado do Tio Guta eram verdadeiros pontos de encontro, onde a nostalgia e a saudade se misturam com as memórias de um atendimento caloroso e uma conveniência inigualável.

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