Bom dia, Tramandaí! Hoje, vamos embarcar em uma viagem no tempo e recordar algumas figuras lendárias da nossa querida cidade. Cada lugar tem suas personalidades icônicas, e Tramandaí não é diferente. Vamos explorar as histórias de pessoas que, de uma maneira ou de outra, deixaram suas marcas indeléveis na memória coletiva da cidade. Talvez você conheça todos ou apenas alguns deles, mas suas histórias certamente merecem ser contadas. Nesta matéria escrevemos uma singela homenagem ao seu Jairo, nosso eterno Papai Noel.
Édio (Teixerinha)
Édio, carinhosamente apelidado de
Teixerinha, é lembrado por muitos como o senhor que tocava sua viola na
frente da antiga Branquinha. Com seu violão de duas cordas, ele era uma
presença constante no calçadão da Emancipação, encantando moradores e
veranistas com sua música. Ele morava na barra de Tramandaí e deixou
saudades com suas melodias singelas.
Lixandrinha
Lixandrinha,
cujo nome verdadeiro era Alexandra, era uma figura conhecida da cidade e
amiga próxima da família de muitos moradores. Evangélica devota, ela
costumava andar rápido pelas ruas, sempre com seu vestido comprido, e
tinha uma fama de brigar com as crianças que a provocavam. Era uma
companheira de caminhadas da mãe do autor desta recordação, e suas
histórias são passadas de geração em geração.
Santa Louca
Conhecida
por um apelido que não faz jus à sua dor, "Santa Louca" é uma lembrança
dolorosa para muitos. Após perder o marido e, mais tarde, o bebê
recém-nascido, ela sucumbiu à tristeza profunda. Vivia andando a pé
entre Tramandaí e Osório, vestida com saias feitas de sacos de leite e
chinelos decorados com o mesmo material. Ela também pendurava chupetas
no pescoço, simbolizando a perda de seu filho. Sua história é um
lembrete triste da luta pessoal e da resiliência em tempos de
sofrimento.
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Zeca Marujo
Zeca Marujo era um trabalhador
incansável do bairro Tiroleza. Todos os dias, ele acordava às quatro da
manhã para recolher sobras de restaurantes para alimentar seus porcos.
Além disso, Zeca vendia frutas, verduras e leite fresco de vaca em sua
carroça puxada por um cavalo. Sua figura simples e seu modo de vida
tradicional fazem dele uma lembrança querida para muitos moradores.
Deti
Deti
é um rosto familiar para qualquer um que tenha participado de eventos
em Tramandaí ou frequentado o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Sempre presente, sua energia contagiante e disposição em ajudar fizeram
dela uma figura querida na comunidade. Há cerca de quatro ou cinco anos,
Deti se mudou para o Lar Santo Antônio em Imbé, mas sua lembrança
continua viva em Tramandaí.
Confira aqui um texto dedicado a Deti.
Tiririca
Outra
figura emblemática é o Sr. Sérgio, mais conhecido como Tiririca.
Conhecido por sua alegria contagiante, ele costumava estar nas ruas logo
cedo, cumprimentando e alegrando os transeuntes com seu bom humor. Sua
presença sempre trazia um sorriso ao rosto de quem cruzava seu caminho.
Confira aqui um texto dedicado ao Tiririca.
Conclusão
Essas
figuras são apenas algumas das muitas que compõem a rica tapeçaria de
histórias e memórias de Tramandaí. Cada uma delas, com suas
peculiaridades e trajetórias únicas, contribuiu para o espírito
comunitário e a identidade da cidade. Ao recordar suas histórias,
honramos suas vidas e a herança que deixaram para nós. Se você conhece
outras figuras que marcaram época em Tramandaí, compartilhe suas
histórias e continue a manter viva a memória dessas pessoas especiais.
Este texto é apenas uma homenagem aos aqui falados, produzido através de pesquisas. Se algum familiar ou amigo quiser complementá-lo ou deixar no comentário mais detalhes sobre essas figuras queridas, suas contribuições serão muito bem-vindas. Nosso objetivo é preservar e celebrar a memória dessas pessoas que fizeram parte da história de Tramandaí, perpetuando suas histórias e assegurando que seu legado continue a inspirar futuras gerações. Sinta-se à vontade para compartilhar suas lembranças e enriquecer ainda mais este tributo.
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