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Origem do nome de Tramandaí e emancipação

Origem do nome "Tramandaí" O nome "Tramandaí" tem raízes na língua tupi-guarani, e sua etimologia é objeto de diversas interpretações. Entre os significados mais citados estão "rio dos meandros", "rio do roedor" (referindo-se à presença de capivaras e ratões-do-banhado), "o lugar que se cerca para colher" (relacionado à pesca com redes) e "rio para pescar bagres", derivando das palavras "tar" (colher) e "mandi" (bagre) . A grafia do nome também apresenta variações em documentos antigos, como Taraman, Tramandi, Termandi, entre outras, refletindo a evolução da língua e da cultura local ao longo dos séculos . Emancipação de Tramandaí A emancipação de Tramandaí é um marco importante na sua história, ocorrendo em 24 de setembro de 1965, quando emancipou-se do município de Osório. O processo de emancipação foi impulsionado pelo crescimento populacional e pela necessidade de uma administração local mais eficiente,

Imbé decreta estado de calamidade pública e causa polêmica

Imbé decreta estado de calamidade pública e causa polêmica

Na noite de quarta-feira (08) a prefeitura de Imbé publicou um decreto declarando Estado de Calamidade na cidade litorânea. O município está localizado em uma das poucas regiões do estado que não sofreu com as fortes chuvas que atingiram o estado do RS nos últimos dias. De acordo com o prefeito Ique Vedovato, cerca de 5 mil pessoas migraram para Imbé em cerca de 5 dias fugindo das inundações em Porto Alegre, Canoas e outras cidades. A decisão, no entanto, causou polêmica nas redes socais assim que se tornou pública.

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O prefeito de Imbé justificou a medida como necessária para garantir recursos para acolher essas pessoas. Há muitas famílias abrigadas em casas de parentes e abrigos como os salões da Igreja católica em Mariluz, por exemplo. Após críticas vindas de vários lados, tanto de moradores como de políticos, que acusaram o prefeito de oportunismo, Ique Vedovato acabou revogando o decreto cerca de 24 horas depois. 

O deputado Leonel Radde escreveu eu suas redes sociais: "Em uma situação crítica como esta, aproveitar-se da pauta para autopromoção e espaço na mídia é revoltante!"

Em entrevista a uma rádio do município o prefeito de Imbé admitiu o erro, mas negou tratar-se de alguma manobra política para tirar proveito da situação. Segundo Ique, a intenção ao declarar o estado de calamidade pública tinha como objetivo permitir que a cidade estivesse apta a receber recursos e contornar limitações orçamentárias. 

O chefe do executivo imbeense mostrou-se preocupado com o aumento repentino de moradores na cidade, e alertou que isso poderia levar a prefeitura a deixar de investir em outras áreas para suprir as necessidades que se deslocaram para a cidade em busca de refúgio.

"(...) por mais que seja o instrumento legal necessário para garantir auxílio assistencial ao município, o decreto de calamidade editado não teria efeito para garantir apoio a ajuda humanitária aos atingidos pelo desastre que migraram para a cidade", informou a prefeitura.

A repercussão negativa motivou ainda o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) a abrir investigação contra os municípios gaúchos que decretaram situação de calamidade pública sem terem sido diretamente atingidos pelas enchentes no Estado.

Mas enquanto Imbé e outras cidades do litoral norte do RS mostram-se estar em situação privilegiadas, o número de pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul mais que dobrou em 24 horas, passando de mais de 163 mil nessa quarta-feira (08) para 327.105 nesta quinta-feira (9), de acordo com o último boletim da Defesa Civil gaúcha, com dados divulgados às 18h.

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